"Emissoras públicas devem estimular os cidadãos a se apropriarem da Democracia", diz Gerson de Castro

Fala ocorreu durante evento de comunicação e inovação na Câmara Legislativa do DF

Para o presidente da Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL), Gerson de Castro, as emissoras públicas devem estimular os cidadãos a se apropriarem dos valores democráticos. A declaração ocorreu nesta quinta-feira (7), durante o Conecta CLDF, evento de comunicação e inovação realizado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).


Castro participou do painel intitulado "O papel das TVs públicas na democracia". Durante o encontro, ele fez breve apresentação sobre a ASTRAL, que conta com mais de 40 emissoras associadas, e comentou sobre a cobertura nacional que a Rede Legislativa fez dos dois turnos das eleições municipais deste ano.


- Foi uma cobertura irretocável, mostrando o processo de votação, a apuração e os resultados, desde São Paulo a Natal, de Roraima a Cuiabá - disse.


Gerson de Castro comentou, ainda, que para as emissoras conseguirem difundir o conceito de democracia como um bem individual e coletivo, é preciso valorizar o povo, a sua cultura, os desafios e os cotidianos das pessoas.


Além do presidente da ASTRAL, o painel contou com a participação do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Jean Lima apresentou a forma de trabalho da EBC, diferenciando os veículos e os programas estatais, como a Rádio Gov, e canais de comunicação pública, como a TV Brasil, que é a 5ª maior emissora aberta do país.


Ele adiantou, ainda, que a EBC instituiu o Sistema de Participação Social na Comunicação Pública, a partir do qual estão sendo criados dois comitês: um de diversidade e outro de editorial de programação.


Além de Jean Lima, também participou do painel o diretor da TV Senado, Érico da Silveira. Ele disse que, apesar da importância do tema "democracia e comunicação pública", o debate é pouco realizado no Brasil.


- A mídia só é democracia quando todas estão presentes num certo equilíbrio de cumprir as suas funções, como a de informar, entreter e dar transparência ao serviço público, por exemplo. Um grande desafio é fazer com que as TVs e rádios públicas participem desse ecossistema no cenário atual - afirmou Silveira, que também é vice-presidente da Astral.


Assista ao painel "O papel das TVs públicas na democracia".


Bruno Lara / ASTRAL.


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