TV da ALMG aprova modelo de manutenção dos retransmissores

Contrato prevê realização de serviço e pagamento mediante demanda

TV da ALMG aprova modelo de manutenção dos retransmissores

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) tem buscado aperfeiçoar os processos de manutenção das estações retransmissoras do canal de televisão. A emissora da instituição chegou a um modelo de contrato que é considerado eficiente e econômico pelos gestores do canal.


Atualmente, uma empresa de Curitiba-PR presta serviço para a TV da ALMG desde meados de 2020, sendo responsável por atender a 106 retransmissoras do estado mineiro. O contrato, que pode ser estendido até 2025, é por demanda, ou seja, a Assembleia só paga caso haja a necessidade de a empresa, de fato, resolver algum problema nas estações. A demanda anual hoje está em cerca de 32% do total de equipamentos passíveis de serem consertados.


O custo médio da manutenção é de R$ 4.800 por estação retransmissora, com uma média de 3 a 4 chamados por mês. Segundo o gerente-geral de Radiodifusão da ALMG, Marcos Rainho, esse modelo de contrato é o melhor que a TV já elaborou até hoje. "Não é o formato ideal ainda, mas tem sido bastante eficiente e estamos trabalhando para aprimorar", comenta.


Rainho também disse que caso a contratada faça um reparo nos equipamentos, mas o defeito volte dentro do prazo de 120 dias, a empresa é obrigada a refazer o serviço, sem qualquer custo para a Administração Pública. É como se fosse um prazo de garantia do trabalho efetuado.


Algumas das principais causas de interrupção do sinal pelos retransmissores são: tempestade forte, inclusive com raios, infraestrutura precária de energia em determinada cidade, furto de materiais e até incêndios, por exemplo.


Hoje em dia, a TV da ALMG chega a cerca de 70% dos municípios de Minas Gerais, composto por 853 cidades. 106 delas são cobertas por sinal da própria emissora legislativa. Em outros 470 municípios, o canal chega através do programa Digitaliza Brasil, do Ministério das Comunicações. Há, ainda, a transmissão via cabo e através da parceria com a Rede Legislativa. "Os telespectadores também têm a possibilidade de direcionar a antena para o satélite. Neste caso, o sinal chega em todo o Estado", esclarece Marcos Rainho.


Bruno Lara / Astral.


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