Diretor de programação do veículo explica os pilares da linha editorial
A primeira transmissão oficial de rádio no Brasil foi no dia 7 de setembro de 1922, com a veiculação de um discurso do então presidente da República, Epitácio Pessoa, em celebração aos 100 anos da Independência do país. Apesar da distância de tempo, este veículo de comunicação de massa ainda é atual em pleno século XXI, mesmo com o protagonismo da internet.
Essa é uma das mensagens que o radialista, escritor e músico Eduardo Ferreira pretende transmitir na palestra que ele vai proferir durante o XIV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL). O evento acontece entre os dias 8 e 10 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
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Eduardo Ferreira é o diretor de programação da Rádio Assembleia de Mato Grosso, uma das pioneiras deste segmento no Brasil. A apresentação dele será feita em parceria com a superintendente do veículo, Tatiana Medeiros, no dia 8. O título da palestra é "Rádio Assembleia: transparência, cidadania e cultura".
- O rádio tem uma capilaridade muito forte, um poder de chegar de forma rápida em lugares distantes e variados, nas casas das pessoas, nos carros em movimento. Este veículo de comunicação conseguiu se reinventar, estando inclusive nos celulares e nos computadores. Por isso, é um meio muito poderoso de comunicação pública, e deve ser aproveitado pelas assembleias legislativas - comenta Eduardo Ferreira.
Ele esclarece, ainda, que a linha editorial da Rádio da ALMT tem um princípio de envolvimento forte com a cultura local, valorizando os artistas e as produções típicas do Estado.
- Somos pautados pelo conceito de transparência, cultura e cidadania. Com isso, ajudamos refletir sobre a rica identidade do povo de Mato Grosso, que é diverso, aproximando a sociedade aos trabalhos legislativos - completou.
A Rádio Assembleia de MT pode ser ouvida na frequência 89,5 FM por toda a baixada cuiabana, por cerca um milhão de pessoas. O veículo também está na internet (clique aqui para ouvir). A emissora conta com 15 programas próprios, além das transmissões das atividades parlamentares. A força de trabalho é realizada através de um modelo híbrido, que comporta tanto servidores efetivos quanto comissionados e profissionais terceirizados, totalizando aproximadamente 35 colaboradores. Entre eles, 10 jornalistas e radialistas.
Bruno Lara / ASTRAL.
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